6º dia Iberia a Cuzco ( nao foi possível) Marcapata.

Saímos de Iberia sentido Cuzco, passamos por  Porto Maldonado, onde atravessamos as motos num barco bem rústico, porém, bem utilizado nessa região. Saímos de Porto depois de abastecer as motos e tomarmos café.
Começamos a subir no caminho a paisagem de floresta amazônica, a estrada desde a divisa chama (INTEREOCEANICA) o relevo começa a ficar mais montanhoso, difícil encontrarmos postos de gasolina como estamos acostumados no Brasil, neste percurso desde a divisa encontramos poucos grifos (postos), o que há são casas de comercio que vendem gasolina, a medida não é em litros e sim em galões equivalente a 4 litros, estamos acostumando agora com os galões, a gasolina é vendida na octanagem de 84 e 90, essa mais difícil de encontrar, porém, de melhor rendimento.
Na subida da Serra de Santa Rosa, umas 2 da tarde, belíssima paisagem, curvas e rios, as motos (menos a V strom, injeção eletrônica) começaram a ficar amarradas para andar.
A moto do Cido apresentou problema e tivemos que parar e, desmontar o carburador, o Sergio deu um jeito e continuamos a viagem, perdemos em torno de 2 horas e meia, detalhe, sai no vilarejo procurar cerveja e o Cido, vela para moto, difícil foi encontrar os dois.
Em torno de 50 quilômetros de Marcapata as motos estavam muito lentas, a do Cido não agüentou, tivemos que guinchá-lo, amarramos na V strom até Marcapata vilarejo, onde o Sergio tirou o filtro de ar da Super e da Falcon, a minha Tenebrosa estava lenta, mais optei por não mexer. Esta região estava em torno de mais de 3800 m. Lembremos que estávamos no Acre em 175 m.
Dormimos em Marcapata, frio de 10 graus e zero de madrugada, e os picos nevados. Cansados devido o ar rarefeito, mastiguei a folha de coca (umas par delas).

Abastecendo

Atravessando iñambari, Porto Maldonado

La tenebrosa

Paramos na estrada numa area de garimpo.

Rio Iñambari

Manutencao na moto do Cido.

A intereoceanica, subinnnnnndoooo.

Marcapata

Onde pernoitamos a 10 soles.

Novamente comento que as pessoas são muito hospitaleiras, neste momento me lembrei de Derrida, pensandor francês que trata sobre a hospitalidade, o acolher o outro, cuidar.
Compramos vinho e queijo, esse foi o nosso jantar.